Aluna Gislaine Arnold, aprendizagem industrial prototipista, dedica esse texto à sua querida mãe
Mãe
Disse um dia Carlos Drummond de
Andrade “ Mãe, quem dera que por um descuido Deus te fizesse eterna...”
Com tanto amor e dedicação por
meses me carregas-te em teu ventre e suportando todas as dores e dificuldades
deu-me a luz.
Como eu gostaria de voltar ao
tempo em que você penteava meu cabelo, brincaa das coisas mais bobas que eu
inventava, me contava história e batia nos objetos com os quais eu me
machucava. Lembro-me do primeiro dia na escola, você me levou pela mão e disse
para que eu não me preocupasse, que logo nos veríamos novamente, senti sua
falta mas você sempre cumpre suas promessas, isso é uma das muitas coisas que
aprendi contigo.
Agora cresci, e você continua a
me ensinar, me repreendendo, nunca por maldade, - como por vezes pensei - , mas
sim para o meu bem, mesmo quando não quero escutar e você percebe meu
desinteresse, mesmo que eu continue a fazer as coisas erradas, do meu jeito
torto, você, com seu amor incondicional continua a me amar e perdoar. Quem dera
que eu , um dia, pudesse ser a filha que você merece, que eu pudesse fazer tudo
do seu jeito.
Mãe, nesse dia, eu queria que
você soubesse que mesmo não sendo a filha perfeita, EU TE AMO de todo meu
coração.
Quem dera que por um descuido,
Deus te fizesse eterna!
Sheila Adriane Ramos.
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